sexta-feira, 10 de abril de 2015

A LÓGICA ATEÍSTA IRREFUTÁVEL!


Os ateus modernos acham brilhante esse argumento que o desenho expressa sobre a fé na existência de Deus! Já li outras figuras que são utilizadas da mesma forma, que são até melhores que a bola de baseball, como o bule de chá que circunda a orbita do sol, ou a crença na existência do unicórnio, ou ainda do Papai Noel! Esse desenho retirei de um site ateu (ateus. Net) para exemplificar aqui o que mais frequentemente tem sido usado para argumentar contra a crença na existência de Deus. Para eles crer que Deus existe, seria o mesmo que afirmar que existe uma bola de baseball, mas ao ser perguntado onde ela está, você fica bravo, porque não a tem!
Primeiro aspecto que posso dizer é que a comparação de Deus com a Bola de baseball é totalmente inapropriada, porque? A Bola de baseball tem materialidade, sua forma é conhecida por todos, e no máximo esse garoto poderia ficar bravo por ter mentindo ao dizer que possui uma bola, e não que conhecia uma bola que ninguém jamais viu, sendo assim impossível qualquer tipo de definição exata dela! Ainda que o menino que perguntou sobre a existência da bola, não pudesse visualizar a suposta bola, certamente ele saberia tudo que necessário essencialmente para que tal objeto seja classificado como “bola de baseball”! Sua mente automaticamente conectou com uma imagem de uma bola, porque é algo conhecido e possivelmente utilizado por ele! Particularmente nunca vi uma bola de baseball, mas pelos filmes, posso deduzir todo o seu formato e estrutura!
Segundo aspecto, o garoto que alegou ter a bola e não a mostrou, ficou furioso porque mentiu sobre a posse dela! Sua ira não ocorreu porque ele imaginou uma “bola extraterreste” e acreditou na sua própria imaginação! Pessoas que mentem muito, ficam furiosas quando questionadas racionalmente sobre suas invenções, mas pessoas que tem certeza em suas convicções, não ficam iradas ao serem questionadas, porque são resolvidas internamente e sabem conversar com opiniões contrárias!
Terceiro aspecto, eu posso usar esse mesmo desenho para afirmar que é mais adequado aos ateus do que aos teístas! Como? Todo ateu alega ter as chaves do verdadeiro conhecimento cientifico, e tudo que ele acredita existir ou não existir, deve ser crido porque isso é uma evolução intelectual do homem sair do domínio religioso e ser independente e neutro no saber! Mas quando são questionados sob a racionalidade de suas pressuposições, normalmente não aceitam e nem querem parar para se auto avaliar e questionar sinceramente suas convicções. Muitos usam jargões: Sua afirmação que Deus existe não é baseado em fatos científicos, racionais, mas na fé em um livro escrito há milhares de anos! Quem é que fica realmente bravo por afirmar que tem a bola de baseball? Portanto, a bola de baseball caberia muito mais na comparação a ciência, do que a Deus!
Eu posso até imaginar se um ateu ler o que escrevi, qual seria sua colocação! Ele provavelmente diria:  - como posso afirmar que é possível conhecer uma pessoa que não podemos provar materialmente sua existência ou visualiza-la fisicamente? Conhecer algo ou uma pessoa tem muitas facetas, pode ser um conhecimento objetivo e subjetivo ao mesmo tempo, ou subjetivo, mas que se evidencia na realidade! A pergunta é simples, teríamos apenas sentidos físicos em nossa constituição? Ou só acreditamos nisso, porque a ciência só pode avaliar o que é físico e material? Se assim for, então, com quem se parece o primeiro menino mesmo? A ciência consegue enxergar fisicamente tudo que defende? Ela enxerga a vida? Ou ela vê as manifestações dela? Ela consegue materializar todos os conceitos científicos? Consegue ver a fisicalidade da matemática, da ética, da moral, da justiça, do bom senso, do bem e do mau? Ou ela não acredita em nada disso? Se acredita, qual é o padrão para dizer o que é cada uma dessas coisas? Não são apenas ideias, conceitos, reflexões, como elas podem ser visualizadas e experimentadas em laboratório, para se comprovar sua veracidade e realidade? Alguém diria, eu vejo as evidências de suas existências ou as manifestações que entendo serem procedentes dessas “ideias” ou “conceitos”! Certo, é o mesmo que penso sobre Deus! Se ele fosse encurralado pela ciência em um laboratório, ele não seria quem é, e eu seria um ateu devoto a mim mesmo!

Márcio Willian Chaveiro