segunda-feira, 7 de julho de 2014

Imannuel Kant e sua influência no Liberalismo Teológico Clássico




Surgiu durante o iluminismo um grande pensador que haveria de influenciar as gerações posteriores, seu nome é Immanuel Kant que viveu entre 1724-1804. Ele define o iluminismo como “a saída do homem de sua menoridade", ou seja, um momento em que o ser humano, como uma criança que cresce e amadurece, se torna consciente da força e inteligência para fundamentar, sob o conhecimento à priori, a sua própria maneira de agir, sem a doutrina ou tutela de outrem.  Kant entendia que a religião autêntica, inclusive o cristianismo só seria valido se vivesse de acordo com deveres racionalmente discerníveis. Essa seria a religião moderna, que influenciou o iluminismo e os liberais clássicos.[1] Essa visão de Kant e depois de Georg Willhelm Friedrich Hegel (1770-1831)[2] tornava a fé cristã completamente oposta a ciência e a razão. Criou-se uma dicotomia extremada entre fé e razão.
A construção Racional de Kant
Para entendermos o que Kant defendia é preciso considerar alguns fatores intelectuais em sua visão e construção do pensamento. É preciso ter uma panorâmica do pensamento filosófico para entender o raciocínio de Kant. Historicamente, os filósofos de 400 a.C. até 1.400 da nossa era, todo o conhecimento filosófico se baseava na metafisica[3]. Para esses pensadores antigos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino e outros,  as coisas possuíam uma existência autônoma, independente da consciência humana, portanto, inatingível para o conhecimento. Seriam essenciais, criadas por Deus ou existindo autonomamente. Essa visão metafisica, conforme Kant entendia, impedia o verdadeiro conhecimento a coragem de construir um verdadeiro pensamento. Com a renascença, o homem teve coragem de navegar “mar aberto” para construir seu próprio pensamento sem “as amarras da metafisica” antiga.
 Imannuel Kant foi grandemente impactado pelas descobertas cientificas de Isaac Newton (1642-1727). Kant entendeu que esse desenvolvimento científico seria símbolo do conhecimento verdadeiro que a ciência tinha trazido para o mundo, e que a filosofia se utilizaria dessas técnicas para construir o verdadeiro conhecimento sobre a realidade, o mundo fenomenal.
Na realidade Kant fez uma síntese dos pensamentos dos filósofos ingleses como David Hume (1711-1776); Francis Bacon (1561-1626); John Locke (1632-1704); George Berkeley (1658-1753), chamados de “empiristas”[4]. E o pensamento conhecido como “inatismo” de René Descartes[5] (1596-1650).
·         Conhecimento Empírico Inglês: defendiam que todo o conhecimento só se deva pelas impressões sensíveis do espírito. O espírito humano é inicialmente uma página em branco que ao ter contato com a realidade as impressões existenciais causadas pelo tempo e espaço, iriam registrar os dados da realidade. Nesse caso, o homem é totalmente passivo no conhecimento, por isso, produto do meio ou da realidade que o cerca.
·         O conhecimento Inato de René Descartes: O homem teria em sua constituição natural conhecimentos inatos, que ao ter contato com a realidade esse inatismo interpretaria o que recebe. Nesse aspecto, o homem teria naturalmente pressuposições em seu ser que o levaria a construir sua realidade. A visão dessa estrutura inata de René Descartes tem sua base principalmente na matemática, porque esta seria a extensão da lógica, um tipo de lógica simbólica.
O porto seguro para essa concepção kantiana é construído sobre aquilo que recebemos por nossa sensibilidade do mundo fenomenal e sistematizada pela estrutura inata em nossa constituição humana.
Kant une os dois pensamentos filosóficos, empirismo e inatismo, e afirma que o conhecimento procede das impressões do espírito em contato com a realidade (mundo fenomenal)[6], todavia, essas impressões seriam interpretadas por uma estrutura lógica presente no homem (inatismo) que o levaria a sistematizar essas impressões e construir ou sistematizar o verdadeiro conhecimento.  Portanto, o homem é o sujeito ativo desse conhecimento e não “passivo”, como defendiam os empiristas ingleses.
Segundo essa visão de Kant, o homem precisa das impressões sensíveis, mas intuições precisam ser sistematizadas, organizadas pelas estruturas formais, presentes no tempo e no espaço, descobertas e desenvolvidas pelas ciências. O homem utilizando sua própria estrutura lógica e as estruturas formais descobertas pela ciência, o método correto ou as técnicas certas, poderá chegar ao verdadeiro conhecimento e interpretação das impressões dadas pela realidade. Nós construímos um verdadeiro conhecimento a partir de um “processamento” das impressões em nosso ser, e estas impressões procedem de um contemplar da realidade que nos cerca. Quando observamos a realidade (mundo fenomenal) e sistematizamos esse contemplar  com a estrutura inata, aumentamos o andaime da nossa construção racional, edificando um andar por vez! Esse raciocínio de foi desenvolvido por Kant em seu livro “A Critica da razão Pura”:
Não há dúvida de que todo nosso conhecimento começa com a experiência; do contrário, por meio do que a faculdade de conhecimento deveria ser despertada para o exercício senão através de objetos que toquem nossos sentidos e em parte produzem por si próprios representações, em parte põem em movimento a atividade de nosso entendimento para compara-las, conectá-las ou separa-las e, desse modo, assimilar a matéria bruta das impressões sensíveis a um conhecimento dos objetos que se chama experiência?...[7]

Mundo Numenal ou Mundo das Ideias para Kant
Outro fator importante desse pensamento kantiano, é que a “razão” é a faculdade das ideias. É nela que o homem naturalmente tem pensamentos inatos sobre: Deus, alma e mundo. Essas ideias da razão, para Kant, são “ideias pensadas”, todavia, “não conhecidas ou processadas pela estrutura inata”. Os metafísicos foram criticados por Kant, porque esses entendiam que pelo fato de pensarem em Deus, na alma e no mundo, poderiam conhecer verdadeiramente ou crer na existência delas. Para Kant, era legitimo pensar sobre essas “ideias”, mas jamais afirmar ter um real “conhecimento delas”. Porque? Porque elas não fazem parte da realidade (mundo fenomenal) e sim do mundo das ideias (mundo numenal), logo Deus não pode ser conhecido porque não se revela de forma concreta como parte da realidade (mundo fenomenal).
A experiência promove um movimento em nosso conhecimento, nossos sentidos são tocados, sendo que uma parte é representação da realidade e a outra coloca em ação a atividade da nossa estrutura inata para sistematiza-la, para organiza-la, levando ao verdadeiro conhecimento, segundo Kant.
Ele entendia que o conhecimento se dá por duas fontes distintas: a recepção das representações da realidade em contato conosco; e a segunda é a o processamento dessa recepção. Na primeira fonte o objeto nos é dado, no segundo ele é pensado em relação ao que foi recebido, ou representado. Tudo que que temos contato é uma representação da realidade que precisa ser analisada, sistematizada pela estrutura inata. Para ele, tanto uma fonte como a outra são fundamentais para a construção do pensamento: ...o entendimento é a faculdade de pensar o objeto da intuição sensível. Nenhuma dessas propriedades deve ser preferida à outra. Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado.[8]
Podíamos pensar que Kant tenha negado a existência de Deus, apenas afirmava que não poderia ser provada. Para ele Deus, alma e mundo (mundo numenal), deveriam ser pressupostos para o bem do homem e da moralidade. A moral é um fato na realidade dos homens, é uma necessidade inata, não por questões externas, ou fatores psicológicos ou sociais, mas por razões “transcendentais”, que fazem parte da constituição humana.
O homem chegará a “maioridade” a partir do aperfeiçoamento dessa estrutura inata, nas interpretações dos “fenômenos”. O homem deve superar as imposições externas, para se tornar o sujeito autônomo que utiliza os recursos naturais em seu ser, para construir seu conhecimento, e não agir conforme imposições, mas ser guiado por esse “sujeito interno” que processa e organiza o conhecimento.
Considerações sobre Imannuel Kant e sua Influência na Teologia
Assim declarou Kant acerca do iluminismo, citado pelo Dr. Herminsten Maia, em seu livro “Raízes da Teologia Contemporânea” :
      O iluminismo é a emancipação de uma menoridade que só aos homens se devia. Menoridade é a incapacidade de se servir do seu próprio intelecto sem a orientação de um outro. Só a eles próprios se deve tal menoridade se a causa dela não for um defeito do intelecto mas a falta de decisão e de coragem de se servir dele sem guia. “Sapere aude!” Tem a coragem de te servires do teu próprio intelecto!” é o lema do Iluminismo.[9]
Kant defendia a ideia de alcançar a maioridade pela construção adequada do conhecimento, como exposto acima, que é o sensorial interpretado pela estrutura inata do homem. Ele não era cético quanto ao pensar na existência de Deus, alma e mundo como os positivistas que entendiam que um conhecimento só é verdadeiro se for provado cientificamente.[10] Kant admirava a ciência, as técnicas para construir o conhecimento, mas não desprezava o “sensorial” ou as ideias pensadas da razão sobre Deus, alma e mundo.
Esse pensamento de maioridade somente baseado na ciência, conforme a corrente positivista, foi potencializada por Nietzsche (1844-1900), que escreveu:
O mais importante dos eventos mais recentes – que “Deus morreu”, que a crença no Deus cristão se tornou indigna de crédito – já começa a lançar suas primeiras sombras sobre a Europa... Na realidade, nós, os filósofos e “espíritos livres” sentimo-nos irradiados como por uma nova aurora pelo relatório de que o “velho Deus está morto”; nossos corações transbordam de gratidão, de asssombro, de pressentimento e de expectativa. Finalmente, parece que o horizonte está aberto de novo, ainda que reconheçamos que não está brilhante; nossos navios podem finalmente sair para o mar aberto, enfrentando todo o perigo; todo risco é permitido outra vez para quem tiver discernimento; o mar, o nosso mar, mais uma  fica aberto diante de nós, talvez nunca existisse antes semelhante “mar aberto.”[11]
      O Dr. Herminsten ainda cita Zilles que comentou o seguinte sobre a “morte de Deus”:
A partir da morte de Deus tudo é reavaliado. A terra ocupa lugar de deus. Convencendo-se de que Deus morreu, o homem se abre livremente para suas possibilidades. No lugar do Deus cristão e do reino das ideias platônicas põe a terra. Após a morte de Deus, o homem fala para o homem, invocando sua possibilidade suprema: o super-homem.[12]
Comentando sobre o pensamento de Nietzsche, ao declarar que Deus morreu, o teólogo Francis Schaeffer em seu livro: “A Igreja no Século 21”, faz o pertinente comentário:
Nietzsche é a chave para essa questão. Ele foi o primeiro a exclamar no sentido moderno, que “Deus está morto”, mas era brilhante o suficiente para entender o resultado. Se Deus está morto, não resta nada. Creio que não foi apenas sua doença venérea na Suíça que o levou à loucura. Creio que, em sua insanidade, Nietzche fez uma declaração filosófica. Entendeu que, se Deus está morto, não há respostas e o fim é a loucura. Em termos filosóficos, não se trata de algo muito distante dos conceitos modernos de Michael Foucault, por exemplo, segundo o qual a única liberdade é a insanidade.[13]
Um dos erros mais comuns da igreja é deixar o conhecimento secular nas mãos dos ímpios. Em razão dessa negligencia é construída uma cultura anti-Deus, como bem expressou o teólogo reformado Kuyper:
Se nos consolamos com o pensamento de que podemos sem perigo deixar a ciência secular nas mãos de nossos oponentes, se somos bem-sucedidos apenas em salvar a Teologia, nossas táticas serão as do avestruz. É realmente insensato limitar-se à salvação de seu quarto superior, enquanto o resto da casa está em chamas.[14]

Como Kant influenciou a teologia liberal clássica?
O primeiro ponto que abordo é a beleza intelectual das argumentações de Kant em um momento que o cetismo crescia muito no mundo e naturalmente atacava a teologia cristã. Parecia uma boa resposta logica para os críticos as argumentações de Kant sobre as interpretações dos fenômenos e as ideias pensadas do mundo numenal! Nesse sentido, seria próprio racionalmente entender que não podemos conhecer a Deus e ter ideias corretas ou dogmáticas sobre Ele, pelo fato que tudo que sabemos a respeito de sua pessoa é partir de ideias pensadas, e não processadas, sistematizadas pelo entendimento. Logo, a Escritura não é a revelação especial de Deus para o homem, não existe milagre, sobrenatural, porque tudo isso é fruto de “ideias dos escritores da Bíblia”, da religião judaica, do cristianismo, e não de uma revelação objetiva, segura, palpável, que pode ser sentida e sistematizada pelo entendimento inato do homem!
Por outro lado, acreditar que Deus existe é algo que os liberais não negaram. Mas ainda isso esta de acordo com os pensamentos de Kant, pois ele também não negava, por isso escreveu outro livro: Crítica da Razão Prática. Onde ele mostra que crer que Deus existe ajuda a manter a moral, a ética. Deus é necessário na razão humana como ideia pensada, para produzir uma moralidade ideal para a humanidade. Os liberais defenderam com outras palavras essa mesma posição, ao enfatizarem o social, a moral, a ética a partir da religiosidade. Por essa razão o liberalismo clássico é tão ligado a religiosidade e a experiência!
O pensamento de Kant é muito semelhante ao agnosticismo, e alguns dizem que no mínimo ele foi deísta. Ele é considerado como um fundador teórico do liberalismo teológico, em razão desses teólogos terem edificado sua teologia diretamente sobre o pensamento de Kant.[15] Mesmo na neo-ortodoxia vemos influência de Kant em Barth (1886-1968), quando este defende que Deus é totalmente outro, ou quando a Escritura só é Palavra de Deus quando revela Cristo a você, condicionando a inspiração da Escritura a experiência. No liberalismo clássico temos a distinção que Bultimann (1884-1976) fez entre o “Jesus Histórico”  e o “Jesus da fé”, que seria na linguagem kantiana o “Jesus Fenomenal” e o “Jesus Noumenal”.[16]
Immanuel Kant deu início àquilo que foi considerada uma  “Revolução Copérnica” na filosofia. Assim como o grande astrônomo colocou o Sol no lugar da Terra como centro do sistema solar, Kant elevou a mente ao centro do conhecimento humano (epistemologia). Ele teorizou que a possibilidade de se experimentar a realidade dependia do processo adequado do entendimento.[17]
O ponto de vista de Kant sobre tempo e espaço desenvolveu em Crítica da Razão Pura significava que qualquer realidade que está além do espaço e do tempo não pode ser conhecida através do empreendimento cientifico, pois a ciência baseie-se nas experiências sensoriais.  Portanto, Deus não pode ser conhecido por não fazer parte da nossa realidade visível ou não pode ser sujeito a ciência. Ele existe, contudo não pode ser conhecido, semelhante ao pensamento agnóstico. Para se ter fé, Kant argumenta que é necessária ausência de conhecimento ou negar o conhecimento.
Sobre a graça de Deus, Kant admitia a importância da narrativa bíblica, mas enfatizava que a verdadeira religião não consiste no conhecimento daquilo que Deus fez ou continua fazendo por nossa salvação, mas naquilo que nós devemos fazer para sermos dignos de salvação. Ele dizia que o que devemos fazer é simples, viver de maneira moral. Kant inverteu a ordem da graça e das obras que era central na Reforma.[18] Se depende do homem ser salvo, onde está a essência da graça? Deixou de ser graça.
Concluindo essa avaliação do pensamento kantiano no liberalismo teológico, digo que Kant foi um grande pensador, mas pensou como qualquer ímpio pensaria. Sua base, seu fundamento, parte totalmente de uma natureza caída, escrava do pecado, insensível, alheio a Deus, embrutecido (Ef 4. 17-19). É verdade que temos uma estrutura inata, é a imagem de Deus em nós, que foi desfigurada pelo pecado, Por isso somos levados a distorcer o que recebemos da realidade física, material e espiritual. Somente ao recebermos nova natureza em Cristo pela ação sobrenatural do Espírito Santo, é que podemos à luz das Escrituras, interpretar as representações que recebemos sensorialmente, e a partir da revelação especial que Deus faz de si mesmo por sua Palavra aplicada em nossas mentes e corações pelo Espírito Santo, podemos pensar, refletir, conhecer verdadeiramente Ele. Jamais poderemos compreende-lo, mas podemos conhece-lo real e verdadeiramente! Todavia, essas convicções não podem ser provadas filosoficamente ou cientificamente, pois a mente humana é incapaz por si mesma de ver a verdade, somente por meio de Cristo, em um caminhar nele pela graça (Jo 14.6; Ef 2.10), que podemos enxergar o que tão evidente está diante dos nossos olhos, mas devido a obscuridade presente no homem sem a graça, tudo parece ser o que não é realmente!

Reverendo Márcio Willian Chaveiro




[1] OLSON, Roger Olson, História da Teologia Cristã, p.556
[2] Georg Willhelm Friedrich Hegel se opôs a Kant, ele enfatizou Deus na filosofia, mas sem exigir a crença de que a fé pudesse ser meio interpretativo da ciência e que fosse correto uma fé “cega” em uma revelação sobrenatural, como a Escritura. Hegel defendia que a imanência de Deus, porém, confundia a humanidade com Deus. Sem o mundo, Deus não seria Deus. Deus e o mundo pertencem um ao outro e crescem juntos. A humanidade e a cultura humana são Deus chegando à autoconsciência, explica Olson (Roger Olson, História da Teologia Cristã, p.556
[3] A metafísica (do grego antigo μετα [metà] = depois de, além de; e Φυσις [physis] = natureza ou física) é uma das disciplinas fundamentais da filosofia. Os sistemas metafísicos, em sua forma clássica, tratam de problemas centrais da filosofia teórica: são tentativas de descrever os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, bem como o sentido e a finalidade da realidade como um todo ou dos seres em geral. Um ramo central da metafísica é a ontologia, a investigação sobre as categorias básicas do ser e como elas se relacionam umas com as outras. Outro ramo central da metafísica é a cosmologia, o estudo da totalidade de todos os fenômenos no universo. Concretamente, isso significa que a metafísica clássica ocupa-se das "questões últimas" da filosofia, tais como: há um sentido último para a existência do mundo? A organização do mundo é necessariamente essa com que deparamos, ou seriam possíveis outros mundos? Existe um Deus? Se existe, como podemos conhecê-lo? Existe algo como um "espírito"? Há uma diferença fundamental entre mente e matéria? Os seres humanos são dotados de almas imortais? São dotados de livre-arbítrio? Tudo está em permanente mudança, ou há coisas e relações que, a despeito de todas as mudanças aparentes, permanecem sempre idênticas? (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metaf%C3%ADsica)
[4] Na filosofia, empirismo foi uma teoria do conhecimento que afirma que o conhecimento vem apenas ou principalmente, a partir da experiência sensorial.1 Um dos vários pontos de vista da epistemologia, o estudo do conhecimento humano, juntamente com o racionalismo, o idealismo e historicismo, o empirismo enfatiza o papel da experiência e da evidência, experiência sensorial, especialmente, na formação de ideias, sobre a noção de idéias inatas ou tradições;2 empiristas podem argumentar, porém, que as tradições (ou costumes) surgem devido às relações de experiências sensoriais anteriores. Empirismo na filosofia da ciência enfatiza a evidência, especialmente porque foi descoberta em experiências. É uma parte fundamental do método científico que todas as hipóteses e teorias devem ser testadas contra observações do mundo natural, em vez de descansar apenas em um raciocínio a priori, a intuição ou revelação. Filósofos associados com o empirismo incluem Aristóteles, Alhazen, Avicena, Ibn Tufail, Robert Grosseteste, Guilherme de Ockham, Francis Bacon, Thomas Hobbes, Robert Boyle, John Locke, George Berkeley, Hermann von Helmholtz, David Hume, Leopold von Ranke, e John Stuart Mill. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismo)

[5] http://filoparanavai.blogspot.com.br/2010/04/o-pensamento-de-rene-descartes-facil-de.html
[6] Os “fenômenos” referem-se ás coisas evidentes ou manifestas aos nossos sentidos físicos. De acordo com o “fenomenalismo”, é impossível alcançar a realidade por trás dos fenômenos (Sproul, Filosofia para Iniciantes,2005,  p.80)
[7] FIGUEIREDO, Vinicius de Figueiredo, Kant & a Crítica da Razão Pura, ZAHAR, 2013, p.57
[8] Figueiredo, passim pp. 60-61
[9] Ibid, p.226
[10] http://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo
[11] Idem, p. 226
[12] Idem, pp. 226-227
[13] SCHAEFFER, Francis A. Schaeffer, A Igreja no Século 21 -  Cultura Cristã, 2010, p.19
[14] Idem,  p.227
[15] Idem, p.286
[16] Idem, p. 288
[17] STANLEY, p. 27
[18] STANLEY, p. 32

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