Surgiu durante o iluminismo um grande pensador que
haveria de influenciar as gerações posteriores, seu nome é Immanuel Kant que
viveu entre 1724-1804. Ele define o iluminismo como “a saída do homem de sua menoridade", ou seja, um momento em
que o ser humano, como uma criança que cresce e amadurece, se torna consciente
da força e inteligência para fundamentar, sob o conhecimento à priori, a sua
própria maneira de agir, sem a doutrina ou tutela de outrem. Kant entendia que a religião autêntica,
inclusive o cristianismo só seria valido se vivesse de acordo com deveres
racionalmente discerníveis. Essa seria a religião moderna, que influenciou o
iluminismo e os liberais clássicos.[1]
Essa visão de Kant e depois de Georg Willhelm Friedrich Hegel (1770-1831)[2]
tornava a fé cristã completamente oposta a ciência e a razão. Criou-se uma
dicotomia extremada entre fé e razão.
A
construção Racional de Kant
Para entendermos o que Kant defendia é preciso
considerar alguns fatores intelectuais em sua visão e construção do pensamento.
É preciso ter uma panorâmica do pensamento filosófico para entender o
raciocínio de Kant. Historicamente, os filósofos de 400 a.C. até 1.400 da nossa
era, todo o conhecimento filosófico se baseava na metafisica[3].
Para esses pensadores antigos, como Sócrates, Platão, Aristóteles, Agostinho,
Tomás de Aquino e outros, as coisas
possuíam uma existência autônoma, independente da consciência humana, portanto,
inatingível para o conhecimento. Seriam essenciais, criadas por Deus ou
existindo autonomamente. Essa visão metafisica, conforme Kant entendia, impedia
o verdadeiro conhecimento a coragem de construir um verdadeiro pensamento. Com
a renascença, o homem teve coragem de navegar “mar aberto” para construir seu próprio pensamento sem “as amarras da metafisica” antiga.
Imannuel
Kant foi grandemente impactado pelas descobertas cientificas de Isaac Newton
(1642-1727). Kant entendeu que esse desenvolvimento científico seria símbolo do
conhecimento verdadeiro que a ciência tinha trazido para o mundo, e que a
filosofia se utilizaria dessas técnicas para construir o verdadeiro
conhecimento sobre a realidade, o mundo fenomenal.
Na realidade Kant fez uma síntese dos pensamentos
dos filósofos ingleses como David Hume
(1711-1776); Francis Bacon
(1561-1626); John Locke (1632-1704); George Berkeley (1658-1753), chamados de
“empiristas”[4].
E o pensamento conhecido como “inatismo” de René Descartes[5]
(1596-1650).
·
Conhecimento
Empírico Inglês: defendiam que todo o conhecimento só se deva
pelas impressões sensíveis do espírito. O espírito humano é inicialmente uma
página em branco que ao ter contato com a realidade as impressões existenciais
causadas pelo tempo e espaço, iriam registrar os dados da realidade. Nesse
caso, o homem é totalmente passivo no conhecimento, por isso, produto do meio
ou da realidade que o cerca.
·
O
conhecimento Inato de René Descartes: O homem teria em sua constituição
natural conhecimentos inatos, que ao ter contato com a realidade esse inatismo interpretaria o que recebe.
Nesse aspecto, o homem teria naturalmente pressuposições em seu ser que o
levaria a construir sua realidade. A visão dessa estrutura inata de René
Descartes tem sua base principalmente na matemática, porque esta seria a
extensão da lógica, um tipo de lógica simbólica.
O porto seguro para essa concepção kantiana é
construído sobre aquilo que recebemos por nossa sensibilidade do mundo
fenomenal e sistematizada pela estrutura inata em nossa constituição humana.
Kant une os dois pensamentos filosóficos, empirismo e inatismo, e afirma que o
conhecimento procede das impressões do espírito em contato com a realidade (mundo fenomenal)[6],
todavia, essas impressões seriam interpretadas por uma estrutura lógica
presente no homem (inatismo) que o levaria a sistematizar essas impressões e
construir ou sistematizar o verdadeiro conhecimento. Portanto, o homem é o sujeito ativo desse conhecimento e não “passivo”, como defendiam os empiristas ingleses.
Segundo essa visão de Kant, o homem precisa das
impressões sensíveis, mas intuições precisam ser sistematizadas, organizadas
pelas estruturas formais, presentes no tempo e no espaço, descobertas e
desenvolvidas pelas ciências. O homem utilizando sua própria estrutura lógica e
as estruturas formais descobertas pela ciência, o método correto ou as técnicas
certas, poderá chegar ao verdadeiro conhecimento e interpretação das impressões
dadas pela realidade. Nós construímos um verdadeiro conhecimento a partir de um
“processamento” das impressões em
nosso ser, e estas impressões procedem de um contemplar da realidade que nos
cerca. Quando observamos a realidade (mundo fenomenal) e sistematizamos esse
contemplar com a estrutura inata,
aumentamos o andaime da nossa construção racional, edificando um andar por vez!
Esse raciocínio de foi desenvolvido por Kant em seu livro “A Critica da razão Pura”:
Não há
dúvida de que todo nosso conhecimento começa com a experiência; do contrário,
por meio do que a faculdade de conhecimento deveria ser despertada para o
exercício senão através de objetos que toquem nossos sentidos e em parte
produzem por si próprios representações, em parte põem em movimento a atividade
de nosso entendimento para compara-las, conectá-las ou separa-las e, desse
modo, assimilar a matéria bruta das impressões sensíveis a um conhecimento dos
objetos que se chama experiência?...[7]
Mundo
Numenal ou Mundo das Ideias para Kant
Outro fator importante desse pensamento kantiano, é
que a “razão” é a faculdade das
ideias. É nela que o homem naturalmente tem pensamentos inatos sobre: Deus, alma e mundo. Essas ideias da
razão, para Kant, são “ideias pensadas”,
todavia, “não conhecidas ou processadas
pela estrutura inata”. Os metafísicos foram criticados por Kant, porque
esses entendiam que pelo fato de pensarem em Deus, na alma e no mundo, poderiam
conhecer verdadeiramente ou crer na existência delas. Para Kant, era legitimo
pensar sobre essas “ideias”, mas
jamais afirmar ter um real “conhecimento
delas”. Porque? Porque elas não fazem parte da realidade (mundo fenomenal)
e sim do mundo das ideias (mundo numenal), logo Deus não pode ser conhecido
porque não se revela de forma concreta como parte da realidade (mundo
fenomenal).
A experiência promove um movimento em nosso
conhecimento, nossos sentidos são tocados, sendo que uma parte é representação
da realidade e a outra coloca em ação a atividade da nossa estrutura inata para
sistematiza-la, para organiza-la, levando ao verdadeiro conhecimento, segundo
Kant.
Ele entendia que o conhecimento se dá por duas
fontes distintas: a recepção das representações da realidade em contato
conosco; e a segunda é a o processamento dessa recepção. Na primeira fonte o
objeto nos é dado, no segundo ele é pensado em relação ao que foi recebido, ou
representado. Tudo que que temos contato é uma representação da realidade que
precisa ser analisada, sistematizada pela estrutura inata. Para ele, tanto uma
fonte como a outra são fundamentais para a construção do pensamento: ...o entendimento é a faculdade de pensar o
objeto da intuição sensível. Nenhuma dessas propriedades deve ser preferida à
outra. Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento
nenhum seria pensado.[8]
Podíamos pensar que Kant tenha negado a existência
de Deus, apenas afirmava que não poderia ser provada. Para ele Deus, alma e
mundo (mundo numenal), deveriam ser
pressupostos para o bem do homem e da moralidade. A moral é um fato na realidade
dos homens, é uma necessidade inata, não por questões externas, ou fatores
psicológicos ou sociais, mas por razões “transcendentais”, que fazem parte da
constituição humana.
O homem chegará a “maioridade” a partir do
aperfeiçoamento dessa estrutura inata, nas interpretações dos “fenômenos”. O
homem deve superar as imposições externas, para se tornar o sujeito autônomo
que utiliza os recursos naturais em seu ser, para construir seu conhecimento, e
não agir conforme imposições, mas ser guiado por esse “sujeito interno” que
processa e organiza o conhecimento.
Considerações
sobre Imannuel Kant e sua Influência na Teologia
Assim declarou Kant acerca do iluminismo, citado
pelo Dr. Herminsten Maia, em seu livro “Raízes
da Teologia Contemporânea” :
O iluminismo é a emancipação de uma
menoridade que só aos homens se devia. Menoridade é a incapacidade de se servir
do seu próprio intelecto sem a orientação de um outro. Só a eles próprios se
deve tal menoridade se a causa dela não for um defeito do intelecto mas a falta
de decisão e de coragem de se servir dele sem guia. “Sapere aude!” Tem a
coragem de te servires do teu próprio intelecto!” é o lema do Iluminismo.[9]
Kant defendia a ideia de alcançar a maioridade pela
construção adequada do conhecimento, como exposto acima, que é o sensorial
interpretado pela estrutura inata do homem. Ele não era cético quanto ao pensar
na existência de Deus, alma e mundo como os positivistas que entendiam que um
conhecimento só é verdadeiro se for provado cientificamente.[10]
Kant admirava a ciência, as técnicas para construir o conhecimento, mas não
desprezava o “sensorial” ou as ideias pensadas da razão sobre Deus, alma e
mundo.
Esse pensamento de maioridade somente baseado na
ciência, conforme a corrente positivista, foi potencializada por Nietzsche
(1844-1900), que escreveu:
O mais
importante dos eventos mais recentes – que “Deus morreu”, que a crença no Deus
cristão se tornou indigna de crédito – já começa a lançar suas primeiras
sombras sobre a Europa... Na realidade, nós, os filósofos e “espíritos livres”
sentimo-nos irradiados como por uma nova aurora pelo relatório de que o “velho
Deus está morto”; nossos corações transbordam de gratidão, de asssombro, de
pressentimento e de expectativa. Finalmente, parece que o horizonte está aberto
de novo, ainda que reconheçamos que não está brilhante; nossos navios podem
finalmente sair para o mar aberto, enfrentando todo o perigo; todo risco é
permitido outra vez para quem tiver discernimento; o mar, o nosso mar, mais uma
fica aberto diante de nós, talvez nunca
existisse antes semelhante “mar aberto.”[11]
O Dr.
Herminsten ainda cita Zilles que comentou o seguinte sobre a “morte de Deus”:
A partir
da morte de Deus tudo é reavaliado. A terra ocupa lugar de deus. Convencendo-se
de que Deus morreu, o homem se abre livremente para suas possibilidades. No
lugar do Deus cristão e do reino das ideias platônicas põe a terra. Após a
morte de Deus, o homem fala para o homem, invocando sua possibilidade suprema:
o super-homem.[12]
Comentando sobre o pensamento de Nietzsche, ao
declarar que Deus morreu, o teólogo Francis Schaeffer em seu livro: “A Igreja no Século 21”, faz o
pertinente comentário:
Nietzsche
é a chave para essa questão. Ele foi o primeiro a exclamar no sentido moderno,
que “Deus está morto”, mas era brilhante o suficiente para entender o
resultado. Se Deus está morto, não resta nada. Creio que não foi apenas sua
doença venérea na Suíça que o levou à loucura. Creio que, em sua insanidade,
Nietzche fez uma declaração filosófica. Entendeu que, se Deus está morto, não
há respostas e o fim é a loucura. Em termos filosóficos, não se trata de algo
muito distante dos conceitos modernos de Michael Foucault, por exemplo, segundo
o qual a única liberdade é a insanidade.[13]
Um dos erros mais comuns da igreja é deixar o
conhecimento secular nas mãos dos ímpios. Em razão dessa negligencia é construída
uma cultura anti-Deus, como bem expressou o teólogo reformado Kuyper:
Se nos
consolamos com o pensamento de que podemos sem perigo deixar a ciência secular nas
mãos de nossos oponentes, se somos bem-sucedidos apenas em salvar a Teologia,
nossas táticas serão as do avestruz. É realmente insensato limitar-se à
salvação de seu quarto superior, enquanto o resto da casa está em chamas.[14]
Como Kant
influenciou a teologia liberal clássica?
O primeiro ponto que abordo é a beleza intelectual
das argumentações de Kant em um momento que o cetismo crescia muito no mundo e
naturalmente atacava a teologia cristã. Parecia uma boa resposta logica para os
críticos as argumentações de Kant sobre as interpretações dos fenômenos e as
ideias pensadas do mundo numenal! Nesse sentido, seria próprio racionalmente
entender que não podemos conhecer a Deus e ter ideias corretas ou dogmáticas
sobre Ele, pelo fato que tudo que sabemos a respeito de sua pessoa é partir de
ideias pensadas, e não processadas, sistematizadas pelo entendimento. Logo, a
Escritura não é a revelação especial de Deus para o homem, não existe milagre,
sobrenatural, porque tudo isso é fruto de “ideias dos escritores da Bíblia”, da
religião judaica, do cristianismo, e não de uma revelação objetiva, segura,
palpável, que pode ser sentida e sistematizada pelo entendimento inato do
homem!
Por outro lado, acreditar que Deus existe é algo
que os liberais não negaram. Mas ainda isso esta de acordo com os pensamentos
de Kant, pois ele também não negava, por isso escreveu outro livro: Crítica da
Razão Prática. Onde ele mostra que crer que Deus existe ajuda a manter a moral,
a ética. Deus é necessário na razão humana como ideia pensada, para produzir uma moralidade ideal para a
humanidade. Os liberais defenderam com outras palavras essa mesma posição, ao
enfatizarem o social, a moral, a ética a partir da religiosidade. Por essa
razão o liberalismo clássico é tão ligado a religiosidade e a experiência!
O pensamento de Kant é muito semelhante ao
agnosticismo, e alguns dizem que no mínimo ele foi deísta. Ele é considerado
como um fundador teórico do liberalismo teológico, em razão desses teólogos
terem edificado sua teologia diretamente sobre o pensamento de Kant.[15]
Mesmo na neo-ortodoxia vemos influência de Kant em Barth (1886-1968), quando
este defende que Deus é totalmente outro, ou quando a Escritura só é Palavra de
Deus quando revela Cristo a você, condicionando a inspiração da Escritura a
experiência. No liberalismo clássico temos a distinção que Bultimann
(1884-1976) fez entre o “Jesus
Histórico” e o “Jesus da fé”, que
seria na linguagem kantiana o “Jesus Fenomenal” e o “Jesus Noumenal”.[16]
Immanuel Kant deu início àquilo que foi considerada
uma “Revolução
Copérnica” na filosofia. Assim como o grande astrônomo colocou o Sol no
lugar da Terra como centro do sistema solar, Kant elevou a mente ao centro do
conhecimento humano (epistemologia). Ele teorizou que a possibilidade de se
experimentar a realidade dependia do processo adequado do entendimento.[17]
O ponto de vista de Kant sobre tempo e espaço
desenvolveu em Crítica da Razão Pura
significava que qualquer realidade que está além do espaço e do tempo não pode
ser conhecida através do empreendimento cientifico, pois a ciência baseie-se
nas experiências sensoriais. Portanto,
Deus não pode ser conhecido por não fazer parte da nossa realidade visível ou
não pode ser sujeito a ciência. Ele existe, contudo não pode ser conhecido,
semelhante ao pensamento agnóstico. Para se ter fé, Kant argumenta que é
necessária ausência de conhecimento ou negar o conhecimento.
Sobre a graça de Deus, Kant admitia a importância
da narrativa bíblica, mas enfatizava que a verdadeira religião não consiste no
conhecimento daquilo que Deus fez ou continua fazendo por nossa salvação, mas
naquilo que nós devemos fazer para
sermos dignos de salvação. Ele dizia que o que devemos fazer é simples, viver
de maneira moral. Kant inverteu a ordem da graça e das obras que era central na
Reforma.[18]
Se depende do homem ser salvo, onde está a essência da graça? Deixou de ser
graça.
Concluindo essa avaliação do pensamento kantiano no
liberalismo teológico, digo que Kant foi um grande pensador, mas pensou como
qualquer ímpio pensaria. Sua base, seu fundamento, parte totalmente de uma
natureza caída, escrava do pecado, insensível, alheio a Deus, embrutecido (Ef
4. 17-19). É verdade que temos uma estrutura inata, é a imagem de Deus em nós,
que foi desfigurada pelo pecado, Por isso somos levados a distorcer o que
recebemos da realidade física, material e espiritual. Somente ao recebermos
nova natureza em Cristo pela ação sobrenatural do Espírito Santo, é que podemos
à luz das Escrituras, interpretar as representações que recebemos sensorialmente,
e a partir da revelação especial que Deus faz de si mesmo por sua Palavra
aplicada em nossas mentes e corações pelo Espírito Santo, podemos pensar,
refletir, conhecer verdadeiramente Ele. Jamais poderemos compreende-lo, mas
podemos conhece-lo real e verdadeiramente! Todavia, essas convicções não podem
ser provadas filosoficamente ou cientificamente, pois a mente humana é incapaz
por si mesma de ver a verdade, somente por meio de Cristo, em um caminhar nele
pela graça (Jo 14.6; Ef 2.10), que podemos enxergar o que tão evidente está
diante dos nossos olhos, mas devido a obscuridade presente no homem sem a
graça, tudo parece ser o que não é realmente!
Reverendo Márcio Willian Chaveiro
[2] Georg Willhelm Friedrich Hegel se opôs a Kant, ele enfatizou Deus na
filosofia, mas sem exigir a crença de que a fé pudesse ser meio interpretativo
da ciência e que fosse correto uma fé “cega” em uma revelação sobrenatural,
como a Escritura. Hegel defendia que a imanência de Deus, porém, confundia a
humanidade com Deus. Sem o mundo, Deus não seria Deus. Deus e o mundo pertencem
um ao outro e crescem juntos. A humanidade e a cultura humana são Deus chegando
à autoconsciência, explica Olson (Roger Olson, História da Teologia
Cristã, p.556
[3]
A metafísica (do grego antigo μετα [metà] = depois de, além de; e Φυσις [physis]
= natureza ou física) é uma das disciplinas fundamentais da filosofia. Os sistemas metafísicos, em sua forma clássica, tratam de
problemas centrais da filosofia teórica: são tentativas de descrever os
fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, bem como o sentido e a finalidade da realidade como um todo
ou dos seres em geral. Um ramo central da metafísica é a ontologia, a
investigação sobre as categorias básicas do ser e como elas se relacionam umas
com as outras. Outro ramo central da metafísica é a cosmologia, o estudo da
totalidade de todos os fenômenos no universo. Concretamente, isso significa que
a metafísica clássica ocupa-se das "questões últimas" da filosofia,
tais como: há um sentido último para a existência do mundo? A organização do
mundo é necessariamente essa com que deparamos, ou seriam possíveis outros
mundos? Existe um Deus? Se existe, como podemos conhecê-lo? Existe algo como um
"espírito"? Há uma diferença fundamental entre mente e matéria? Os seres humanos são dotados de almas imortais? São dotados
de livre-arbítrio? Tudo está em permanente mudança, ou há coisas e relações
que, a despeito de todas as mudanças aparentes, permanecem sempre idênticas?
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metaf%C3%ADsica)
[4]
Na filosofia, empirismo foi uma teoria do conhecimento que afirma que o conhecimento vem apenas ou principalmente, a partir da experiência
sensorial.1 Um dos vários pontos de vista da epistemologia, o estudo do conhecimento humano, juntamente com o racionalismo, o idealismo e historicismo, o empirismo enfatiza o papel da experiência e da evidência, experiência sensorial, especialmente,
na formação de ideias, sobre a noção de idéias inatas ou tradições;2 empiristas podem argumentar, porém, que as tradições (ou
costumes) surgem devido às relações de experiências sensoriais anteriores.
Empirismo na filosofia
da ciência enfatiza
a evidência, especialmente porque foi descoberta em experiências. É uma parte fundamental do método
científico que
todas as hipóteses e teorias devem ser testadas contra observações do mundo natural, em vez de descansar apenas em um raciocínio a priori, a intuição ou revelação. Filósofos associados com o empirismo incluem Aristóteles, Alhazen, Avicena, Ibn Tufail, Robert
Grosseteste, Guilherme
de Ockham, Francis Bacon, Thomas Hobbes, Robert Boyle, John Locke, George Berkeley, Hermann
von Helmholtz, David Hume, Leopold von Ranke, e John Stuart Mill. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Empirismo)
[6] Os “fenômenos”
referem-se ás coisas evidentes ou manifestas aos nossos sentidos físicos. De
acordo com o “fenomenalismo”, é
impossível alcançar a realidade por trás dos fenômenos (Sproul, Filosofia para
Iniciantes,2005, p.80)
[18] STANLEY, p. 32
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