“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência
acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a
batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Porque se introduziram alguns, que já antes
estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em
dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso,
Jesus Cristo.”
(Judas 3-4)
Quando leio a carta de Judas, percebo,
claramente, neste escrito o zelo e cuidado com respeito a essência do
Evangelho. Judas diz que intencionava escrever sobre a salvação comum aos
verdadeiros crentes, mas que devido à urgência causada pelas heresias que
assolavam a igreja, foi levado a exortar a igreja a batalhar pela fé que de uma
vez por todas foi entregue aos santos.
Quais eram estas heresias? Ele refere-se aos gnósticos que
atacavam a igreja e o Evangelho de Cristo. Tais
hereges defendiam a imoralidade, negavam a expiação pelo sangue de Cristo, por
negarem a encarnação. Esta seita era moldada pela filosofia platônica que
defendia que o corpo é a prisão da alma, portanto a matéria é má. Sendo a
matéria má e Deus bom, Cristo não poderia ter encarnado. Outra prática que
defendiam baseado nesta teologia errada, estava na defesa de que o cristão
deveria praticar todo tipo de imoralidade com o corpo, porque isto
desenvolveria e libertaria a alma. Maltratar o corpo (prisão da alma) seria uma
forma de desenvolvimento espiritual.
Por essa razão, ele diz no verso 3: “Amados, quando empregava toda a
diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti
obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes,
diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” A ideia por traz
da expressão “batalhardes” é de labutar, agonizar pelo Evangelho. Ele convoca
os verdadeiros crentes a combater o gnosticismo em todas as esferas. Obviamente
esta convocação aplica-se a qualquer heresia que seja pregada em qualquer
época.
No
verso 4, Judas explica a razão de
convocar os crentes para a batalha pela fé, dita no verso anterior: “Pois
certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito,
foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que
transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único
Soberano e Senhor, Jesus Cristo.” As
ações gnósticas causavam indignação em Judas e isto o levou a exortar a igreja a
lutar contra elas. O povo de Deus
precisa se firmar cada vez mais nas Escrituras para combater as heresias que
sorrateiramente penetram no culto, nas pregações e estratégias evangelísticas.
A igreja precisava guardar a fé, preservar a pureza do Evangelho de Cristo, se
resguardar desses hereges disfarçados de ovelhas.
A
fé consiste no conteúdo das Escrituras. É a Bíblia que revela todo o
conhecimento que devemos ter acerca do Senhor. Fora das Escrituras é apenas
especulação e misticismo. Temos que batalhar pela suficiência da Bíblia.
Usando a motivação de Judas como ponto inicial, quero expressar que desejava
escrever um artigo sobre depressão para ser publicado no meu Blog, sendo este
um assunto que trata de uma doença presente em milhares de brasileiros e
milhões de pessoas espalhadas no mundo todo. Todavia, ao ler uma entrevista do
Pr. Ricardo Gondim ao portal O
Verbo, sobre sua opinião em relação a "Teologia
Relacional", fui motivado a fazer algumas considerações sobre as suas
declarações. Nesta entrevista, após a pergunta: O senhor enfrenta muita
oposição de seus pares? Ele
respondeu assim: “Muita!
Fui eleito o herege da vez. Entre outras coisas, porque advogo a tese de que a
teologia de um Deus títere, controlador da história, não cabe mais. Pode ter
cabido na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio não controla, mas
ama. É incompatível a existência de um Deus controlador com a liberdade humana.
Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem., então há algo errado com
esse pressuposto. Minha resposta é que Deus não está no controle. A favela, o
córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo
muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda
Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus.
Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos
responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus
como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas
é infantilizadora da vida.
Por muitos anos, durante a minha adolescência e preparação para ingressar-me
nos estudos teológicos no Seminário, fui edificado através das mensagens do Pr.
Ricardo Gondim, da Igreja Assembleia de Deus Betesda. Muitas mensagens
abençoaram a minha vida, como uma que ouvi há muitos anos, baseado em 1 Reis
13, acerca do Profeta Velho e o
Altar construído por Jeroboão. Ele disse nesta exposição que quanto mais a mentira parece com a
verdade, mais perigosa ela é! Nunca esqueci esta frase. Sem dúvida, Ricardo Gondin foi
usado por Deus para edificar muitos e ser instrumento do Espírito Santo, a fim de alcançar vários com a
poderosa mensagem das Escrituras! Logo, não sou um crítico feroz deste pastor,
sou apenas um cristão decepcionado com algumas de suas posições teológicas
recentes que estão distantes das verdades das Escrituras!
Ao
ler suas respostas no referido site,
posso concordar com ele em relação a podridão moral, ética e teológica que a
igreja evangélica vive. Sou um crítico deste movimento superficial que impera
em nosso meio. São pastores que querem se alimentar das ovelhas e usar os
púlpitos para se auto promoverem. Também
concordo com a frase dele: “Deus
nos Livre de um Brasil Evangélico pois
seria a maior desonra para Cristo. Estes evangélicos que usam o nome de
Jesus para ganhar poder político e financeiro nunca terão condições morais,
éticas e teológicas para assumir qualquer cargo de liderança política. Concordo
que, atualmente, ser evangélico é ser religioso, tanto quanto católico e
espírita. Por isso, não sou evangélico nos moldes atuais; sou servo de Cristo!
Mas o que realmente me motivou a escrever este artigo, foram as declarações de
Ricardo Gondim, no portal O Verbo, com respeito à soberania de Deus.
Portanto, vejamos algumas partes principais de suas declarações e confrontemos
com as Escrituras:
1 – “...Entre outras coisas, porque
advogo a tese de que a teologia de um Deus títere, controlador da história, não
cabe mais. Pode ter cabido na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio
não controla, mas ama...” Na visão de Ricardo Gondim, é inconcebível
a ideia de um Deus absolutamente soberano que intervém na história e
governa cada detalhe da nossa vida e de toda a humanidade. Esta posição é
extremamente semelhante a do iluminista Imannuel Kant, que defendia os dois
mundos: Numenal e Fenomenal.
No primeiro, Deus vive e reina, no segundo é o mundo dos homens. Deus não
intervém no nosso mundo e nem nós no dEle. Este pensamento deu forças
intelectuais ao pensamento liberal, que foi um movimento teológico anti
sobrenaturalista. Teologicamente, a posição de Ricardo Gondim é deísta, Deus
criou o mundo e o deixou a deriva. A Escritura é clara ao afirmar verdades que
confrontam estas posições, citarei algumas das várias passagens (2 Reis 19.
25-28): “Acaso, não ouviste
que já há muito dispus eu estas coisas, já desde os dias remotos o tinha
planejado? Agora, porém, as faço executar e eu quis que tu reduzisses a montões
de ruínas as cidades fortificadas. Por isso, os seus moradores,
debilitados, andaram cheios de temor e envergonhados; tornaram-se como a erva
do campo, e a erva verde, e o capim dos telhados, e o cereal queimado antes de
amadurecer. Mas eu conheço o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar,
e o teu furor contra mim. Por causa do teu furor contra mim e porque a
tua arrogância subiu até aos meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu
nariz e o meu freio na tua boca e te farei voltar pelo caminho por onde
vieste.” Senaqueribe pensava
que o Deus de Israel não existia; por não existir não poderia fazer nada para
livrar o povo de suas mãos. Zombou do Deus de Israel, o rei Ezequias foi
consultar o Senhor através do profeta Isaías, e depois orou clamando por
livramento. A resposta de Deus através de Isaías para Senaqueribe e Ezequias é
completamente contrária a perspectiva do imperador Assírio. O Senhor diz que
havia determinado tudo aquilo desde
os tempos remotos, ou seja, desde a eternidade. Planejou a invasão de
Senaqueribe em Judá, a destruição de outras nações que eram pagãs, e, agora, é
dito para Senaqueribe que foi colocado um anzol no nariz dele e um freio na
boca de tal forma que fará tudo o que o Senhor determinou. Depois disto, um
anjo do Senhor matou mais de 180 mil assírios e Senaqueribe voltou envergonhado
para a Assíria, e quando adorava seus deuses, foi morto pelos próprios filhos
que conspiraram contra ele. Ricardo Gondim disse que não pode crer em um Deus
que governa todas as coisas, porque ele crê em um Deus que ama o homem!
Justamente por amar o seu povo, Ele reina, governa, determina todas as coisas.
Se Ele não governasse, não seria Deus. Se existe algo que fosse independente
dele em suas decisões e força, este algo seria Deus. A visão do salmista ao
escrever o Salmo 46, tendo como provável contexto a citada ameaça feita por
Senaqueribe, era completamente diferente da visão teológica do pastor Ricardo: “Deus é o nosso refúgio e
fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda
que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as
águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Há um rio,
cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde
antemanhã. Bramam nações, reinos se abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a
terra se dissolve. O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é
o nosso refúgio. Vinde, contemplai as obras do SENHOR, que assolações
efetuou na terra. Ele põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra
o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos e sabei que
eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O
SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. ”
2 – Gondim ainda
afirma: “...É incompatível a existência de um Deus controlador
com a liberdade humana. Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem.,
então há algo errado com esse pressuposto. Minha resposta é que Deus não está
no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a
ver com Deus...” Sem dúvida
conciliar soberania de Deus com responsabilidade humana é algo que está bem
além da nossa compreensão. Como
disse o sábio pregador Spurgeon: “a
soberania de Deus e a responsabilidade humana são como dois trilhos que andam
paralalemente e nunca se chocam.” O
fato de não compreendermos não significa que é irracional, quer dizer,
simplesmente, que está além da nossa compreensão limitada e afetada pela queda.
Chamamos isto de paradoxo,
aparente contradição. Vejo que neste ponto que citei se concentra o maior
problema de Gondim - os efeitos da Queda no homem. Ele não compreendeu que,
após a Queda, o homem não tem livre arbítrio, mas livre agência. Qual a diferença? O livre
arbítrio é a liberdade de escolha do homem conforme sua vontade. A
livre agência é a condição de escolha do homem conforme sua natureza, nesse
caso, uma natureza completamente caída e afetada pelo pecado, o que torna o
homem escravo de si mesmo, do pecado! As Escrituras declaram enfaticamente o
seguinte Romanos 3. 9-18): “Que
se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos
demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como
está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há
quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não
há quem faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro
aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios,
a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus
pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria;
desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus
olhos.” Paulo enfatiza ainda
mais esta verdade nas seguintes passagens Efésios 2.1-10 e Romanos 6.20. Estes
textos e outros que não foram citados mostram a graça de Deus sobre aqueles que
Deus determinou amar conforme o beneplácito da sua Vontade (Efésios 1.3-14). Se
Deus não estivesse no controle, como poderia determinar aplicar sua graça
salvadora naqueles que segundo a sua boa e perfeita vontade foram escolhidos
para manifestarem sua glória? O
homem sem a graça de Deus é escravo da sua própria vontade. Usarei um exemplo:
é como você criar um porco em casa com todo o carinho, higiene e um dia você
esquece a porta aberta. Aonde ele
vai? Certamente, irá para o chiqueiro. Por quê? Por causa da sua natureza que
governa sua vontade e desejos. O homem sem a graça vive no chiqueiro do pecado,
da rebeldia, e o resultado é: “...A favela, o córrego poluído, a tragédia, a
guerra...” Realmente
Deus não é o culpado, mas o homem, que age prazerosamente no pecado do seu
coração, manifestando de várias formas os efeitos da Queda. Todavia, Deus
permite estas maldades naturais no ser do homem para cumprir o seu propósito
eterno, como acertadamente declarou José aos seus irmãos no Egito (Gn. 50.
19-21): “Respondeu-lhes José:
Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade,
intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como
vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu
vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou
ao coração.” A declaração de
Ricardo Gondim é : “...Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins
acontecem., então há algo errado com esse pressuposto. Minha resposta é que
Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra,
não têm nada a ver com Deus...” ,
é natural para um ímpio, jamais para um cristão e muito menos para um
ministro do Evangelho acreditar que as tragédias revelam que Deus não esta no
controle!
3 – Pr. Ricardo ainda
diz: “...A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me
proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida.” Não consigo imaginar o
Ricardo Gondim que tanto ouvi e que me edificou com a Palavra de Deus, dizer
tal coisa. Meu coração entristece com uma reflexão tão imatura que se propõe
ser madura e tornar o pensamento teológico correto, infantil. Se Ricardo
estivesse certo nesta afirmação, Paulo foi o mais infantil dos cristãos, porque
sua cosmovisão era completamente outra. Ele declarou (Romanos 11.33-36): “Ó profundidade da riqueza, tanto
da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos,
e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do
Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para
que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são
todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” Depois de expor maravilhosamente sobre
a justificação pela fé, a nossa redenção em Cristo, a certeza da nossa
salvação, a predestinação, a vocação eficaz, a volta de Cristo e a
glorificação, Paulo louva ao Senhor por tamanha sabedoria e poder! Quem poderia
aconselhá-lo a fazer diferente? Você, Ricardo, eu? Certamente que diante de
tamanha sabedoria e poder absoluto, temos que nos prostrar e bendizer o nome
dEle para todo o sempre!
Entendo
que o Pr. Ricardo Gondim ficou extremamente sensibilizado com a miséria humana,
com as tragédias naturais e o
aparente caos social e, por isto, moldou sua perspectiva dentro desta situação
caótica. Porém, se ele tivesse uma cosmovisão bíblica, olhando através da ação
soberana de Deus, teria o seu coração confortado e desafiado a influenciar a
sociedade, a cultura e a igreja, para a glória do Deus vivo e soberano. Ele
teria dito como Habacuque, que após correr o risco de interpretar o seu tempo
como o Ricardo interpreta, foi levado a refletir sobre as ações soberanas do
Senhor e declarar (Hc. 3.16-19): “Ouvi-o,
e o meu íntimo se comoveu, à sua voz, tremeram os meus lábios; entrou a
podridão nos meus ossos, e os joelhos me vacilaram, pois, em silêncio, devo
esperar o dia da angústia, que virá contra o povo que nos acomete. Ainda
que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira
minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do
aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no
SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha
fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.”
Respeito a pessoa do Pr. Ricardo Gondim, porque a Bíblia me ordena a amar e
respeitar a todos, principalmente os mais velhos, independente de posições
teologicamente incorretas (ele
tem 34 anos de ministério). Mas, respeitosamente, preciso dizer que este pastor
se assemelha muito ao profeta velho citado no início deste artigo. Suas
declarações parecem verdades por serem amigas da limitada lógica humana, mas
justamente nisto mora o perigo, conforme o próprio Ricardo declarou anos atrás: “Quanto mais a mentira parecer com
a verdade, mais perigosa ela é.” Cuidado
Ricardo Gondim, você pode ser instrumento de Satanás para levar profetas
inexperientes a desobediência ao Deus vivo e soberano, e estes serem comidos
pelo leão (1 Reis 13. 11-32)! Tenho que concordar mais uma vez com você em
outro aspecto com sua declaração acerca de si mesmo: “...Fui eleito o herege da vez.” Você realmente é um herege ao
defender esta posição absurda!
O
nosso Deus reina de eternidade a eternidade (Salmo 90.1-2), está acima de todos
os deuses, porque estes não passam de imaginação dos homens; Ele criou e
estabeleceu todas as coisas conforme a sua perfeita e soberana vontade. Temos
que lançar todo o nosso coração, mente e forças sobre estas verdades.
Concluo
com a belíssima, impactante e reveladora passagem de Isaías 40.25-26: “A quem, pois, me comparareis para
que eu lhe seja igual? — diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e vede. Quem
criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem
contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em
poder, nem uma só vem a faltar.”
Reverendo Márcio
Willian Chaveiro
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